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26 de Fevereiro de 2016 | 10h 01
Independente das razões dos lados combatentes em relação à adequação do projeto do BRT - não de sua necessidade - é preocupante o limbo jurídico em que a obra se encontra.
Ora, se um projeto para ser completo exige uma série de intervenções, a população não estará atendida se ele for entregue parcialmente. O retardo, com todos os prejuízos que traz aos comerciantes do entorno e ao trânsito, é significativo.
Entretanto a situação financeira da obra preocupa-me mais ainda. O prefeito disse ser necessário concluir com recursos próprios. Como o Secretário da Fazenda apontou diversas vezes que havia queda da receita, a prefeitura encolheu o Natal Encantado pela escassez de verbas, fico sem entender como aparecerão recursos para cobrir uma obra tão grande. Certamente, ele teria de ser desviado de outras áreas e, se assim, for, nós cidadãos gostaríamos de saber quais setores serão prejudicados. Caso não seja assim e a Receita não tenha caído, então entenderemos que o governo faltou com a verdade ao queixar-se da falta de dinheiro.
Precisamos de agilidade judicial para uma solução definitiva, seja para qual decisão for, pois o impasse atual é injusto com a cidade.
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26 de Fevereiro de 2016 | 09h 28
Por iniciativa do deputado Zé Neto foi realizada uma reunião segunda-feira na Secretaria de Meio Ambiente do governo do Estado para discutir a situação da lagoa Salgada. A convite dele eu iria comparecer, entretanto, pela mudança súbita do horário, não pude estar presente, mas o deputado teve a gentileza de nos ligar relatando o desenrolar da audiência.
A situação da Lagoa é crítica, por uma série de razões. Exige análise técnica bem fundamentada para avaliar sua recuperação depois de tantos ataques à mesma, depois de sua água ter sido sugada.
O mais importante é que há uma consciência clara no governo da necessidade de protegê-la dos invasores imobiliários, da drenagem da água por meio de poços. O deputado, reconheço, tem sido um forte defensor
destas questões que temos levantado aqui na Tribuna Feirense.
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23 de Fevereiro de 2016 | 08h 26
O cerco a Lula torna-se cada vez maior, as provas cada vez mais contundentes. Agora, depois de depor na PF mais de uma vez como testemunha, Lula fugiu de depor ao MP. Há, ainda, o depoimento a Sergio Moro.
A verdade é que a resistência de Dilma no Planalto depende de Lula poder ser candidato em 2018. Caso o ex-presidente seja preso - o que parece inevitável - ou se torne inelegível, o mandato de Dilma não valerá uma mosquita pousada na mandioca.
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23 de Fevereiro de 2016 | 08h 20
São 10 milhões de desempregados, mais de 100 mil lojas fechadas, recessão, inflação de mais de 10% e PIB negativo por 3 anos. Apesar deste resultado o governo segue indiferente, inútil, incapaz de qualquer medida de gestão. Sem credibilidade, fica extorquindo mais o brasileiro através dos aumentos setoriais de impostos como bebidas, sorvetes, como se estes também não gerassem emprego; com o não reajuste da tabela do Imposto de Renda, mais uma vez. Ao mesmo tempo insiste em tirar mais do cidadão com a CPMF, como se fosse nossa a obrigação de cobrir o rombo da corrupção e populismo oportunista, mas não corta o custeio, não reduz seus 22 mil cargos comissionados, não faz nenhum ajuste na sua máquina corrompida e aparelhada, no seu Ministério de uma incompetência sideral.
Em verdade a única pauta é barganhar a permanência no poder no dia seguinte, como se fosse um drogado tentando saciar o vício. A presidente, por sua vez, em completo surto mental sai a dizer asneiras sem sentido em seus discursos que vão da mandioca à mosquita, como se isto fosse respeitoso com nossas vidas, empresas e empregos. E ausenta-se de representar o Brasil nos encontros internacionais,
certamente para evitar o vexame que acontece toda vez que é exposta ao público.
As instituições, enquanto isto, sobrevivem de ações individuais e não de um processo solidificado e estruturado de funcionamento. O Senado e a Câmara são presididos por dois investigados do STF em
oito processos como se isto fosse a coisa mais natural do universo e não merecesse o repúdio feroz da nação, que, entretanto, não entende que a quarta feira de cinzas já chegou e segue em pleno carnaval.
A oposição, salvo raras exceções, por sua vez, não passa de uma destas falsas alegorias que costumam
enfeitar as passistas, mal cobrindo sua falta de pudor. Enquanto isto muitos seguem a defender o governo como se tudo que está acontecendo fosse um baba ideológico e a população mais pobre já não estivesse sofrendo, de volta à linha de pobreza e colocada para escanteio.
Falta um mínimo de grandeza à presidente para assumir sua incapacidade; falta pressão às aves de rapina que ocupam a maior parte do Congresso para que se façam reformas e acabe o desperdício; falta uma redução mínima do masoquismo nacional para que, enfim, se farte da continuada agressão sádica dos políticos atualmente no poder.
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22 de Fevereiro de 2016 | 16h 42
Embora alguns setores do mercado ainda não tenham sentido o reflexo da crise, ou caído na real, como alguns imóveis, a verdade é que a Getúlio Vargas cada vez tem mais lojas fechadas e dispostas a negociar o aluguel por um valor menor.
Academias, clínicas de Pilates, boutiques, começam a bater em retirada espremidas pelo alto custo de funcionamento, folha salarial, encargos, impostos crescentes, que não podem ser cobertos em tempos de crise.
O desemprego continua em ritmo constante.