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Conjuntos que Dilma inaugurou ainda não têm energia elétrica

04 de Março de 2015 | 15h 00

No dia da inauguração teve luz. Agora, só em 14 casas

Conjuntos que Dilma inaugurou ainda não têm energia elétrica
Moradores em volta do carro da Coelba que está fazendo as inscrições (foto Paulo José)

Os moradores dos conjuntos residenciais Solar da Princesa 3 e 4, no bairro Gabriela, em Feira de Santana, estão sem energia elétrica desde o último dia 25, quando a presidenta Dilma Rousseff esteve na cidade para participar da entrega das casas.

Os residenciais somam 992 casas e moradores afirmam que no dia que a presidenta estava na cidade, as unidades tinham energia elétrica, mas que depois o fornecimento foi suspenso. Uma unidade móvel da Coelba está nos residenciais cadastrando os moradores para o fornecimento da energia.

A moradora Nilzete Medrado informou que apenas 14 casas estão com energia. Ela afirma que as pessoas estão tendo problemas, a exemplo da perda de alimentos. Além disso, ela cita outros problemas, como paredes rachadas e piso mal colocado.

“A gente tava cansado de pagar aluguel e fizemos o pedido de energia no dia da assinatura dos contratos. Eles garantiram que no dia que entregasse o imóvel já estaria com energia”, informou.

A moradora Irene Araújo Santana, disse que a maioria das pessoas resolveu se mudar de imediato para as casas, mesmo não tendo energia elétrica, pois algumas pessoas ameaçaram invadir as unidades que estivessem vazias.

“A gente fez o pedido de energia, mas ainda não instalaram e estamos usando luz de vela. A Coelba alegou que não colocou luz nos condomínios, pois, tem gente devendo, mas isso não tem cabimento”, afirmou.

O morador Clériston dos Santos afirmou que a maioria das famílias estão se alimentando de ovo, sardinha e quitute, alimentos que não estragam ficando fora da geladeira.

“Tem pessoas que já está há uma semana a luz de velas. A Coelba informou que a demanda das casas é muita para eles, mas também só colocam uma equipe, por isso fica difícil o atendimento”, afirmou.

FONTE: Acorda Cidade



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