Meu pai sempre me dizia uma frase: o que precisa ser feito, tem de ser feito. Os atentados terroristas que estão colocando a Europa em pânico são um retrato do que acontece toda vez que nos omitimos, seja qual for a razão, de fazermos o que tem de ser feito.
O mimimi sociológico do multiculturalismo, a culpa ancestral, a inibição produzida pelo avanço cultural, a anorexia do exercício do poder, levou a Europa à permissividade na sua ocupação e infiltração por indivíduos que trazem um ódio atávico, uma intolerância cultural arrogante e bruta. Que não admitem a convivência e sim buscam a supremacia de sua escolha religiosa e cultural.
Agora, paga a Europa o preço da sua incapacidade de entender que está em guerra, que é alvo, que sua liberdade tá em jogo, que a civilização como a entendemos está sitiada. Ou reage sem medo, sem receio dos discursinhos da academia, da intelectualidade polifônica, mas inadequada aos tempos atuais, ou será aniquilada nos seus fundamentos. Ou impõe seu legado cultural como elemento aser respeitado por quem a ocupa, ou se manterá refém como está. Cada morte nestes atentados é um diploma a ser colado na memória de seu povo pela covardia em fazer um enfrentamento, infelizmente, necessário. Os novos bárbaros estão chegando e vão cruzar o Rubicão.