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Bahia

Deputado pede proteção para vereador de Santo Estêvão

24 de Março de 2015 | 11h 46

João do Saco teria sido ameaçado de morte pelo prefeito Orlando Santiago, que nega a acusação

Deputado pede proteção para vereador de Santo Estêvão

O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) pediu ao Secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, e à superintendência da Polícia Federal em Salvador, proteção para o vereador João Carlos de Almeida (PDT), conhecido como João do Saco. O vereador diz ter sido ameaçado de morte pelo atual prefeito da cidade, Orlando Santiago (PSD), que nega a acusação.

De acordo com o vereador, sua residência quase foi invadida pelo prefeito de Santo Estevão. Como ele estava ausente, o prefeito teria ameaçado a esposa, Iraci e ao irmão dela, Gera. O vereador afirmou que com as ameaças, a esposa chegou a passar mal e foi hospitalizada.

Conforme o relato de João do Saco, Orlando estava acompanhado dos irmãos Ademário Santiago e Tinga, além de Alexsandro Malaquias, atual chefe de gabinete e o grupo só foi retirado pela polícia. “O vereador João do Saco me informou da gravidade dos fatos e resolvemos acionar os órgãos competentes para investigar o caso”, diz Valmir, que na nota distribuída à imprensa não explicou o que teria motivado a confusão.

ORLANDO NEGA

“Simplesmente não existiu”, diz em resumo o prefeito de Santo Estêvão, ao dar sua versão dos fatos.

Ele admite que de fato foi conversar com o vereador “para que colocasse um fim às suas acusações mentirosas e depreciativas”. Ele se queixa de que “há dois anos eu e minha equipe de governo estamos sendo injustamente agredidos de todas as formas, em especial a verbal, sendo xingados de corruptos, de ladrões, sem apontarem, no entanto, quaisquer fatos geradores, quaisquer provas”.

Na quinta-feira, véspera da ida até casa do vereador, houve uma sessão da Câmara, em que o diretor de transportes da prefeitura, Antônio Bessa compareceu para falar do transporte universitário. Orlando diz que seu auxiliar foi “humilhado com palavras de baixo calão antes mesmo de iniciar a sua fala, demonstrando que a reunião não tinha outro interesse a não ser o de mais uma vez difamar o Poder Executivo”. O prefeito acusa a oposição de ter usado os estudantes.

Foi então que ele decidiu ir à casa do vereador, mas sozinho e não acompanhado. “Não ameacei ninguém de morte, nem invadi casa alguma, até porque não encontrei o edil. Também não estava acompanhado. Dois dos meus irmãos estavam fora da comarca e o chefe de gabinete, Alexsandro Malaquias, encontrava-se em importante reunião no prédio da Prefeitura Municipal, tendo chegado somente quando eu já retornava ao meu local de trabalho, garantiu.

O que foi noticiado, diz Orlando, é mentira. “As notícias que ora circulam são falsas, desprovidas da verdade, são apenas fruto da loucura e do desespero daqueles que não conseguiram a vitória nas urnas”, interpreta.



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