A Justiça da Argentina pediu nesta quinta-feira (7) a retirada da imunidade parlamentar e a prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, por ter supostamente acobertado iranianos acusados pelo atentando contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos, informou a agência estatal de notícias Télam.
Para perder a imunidade, Cristina, que assumiu mandato de senadora na semana passada, deve passar por processo no Senado, o que requer o retorno das sessões ordinárias, em março, ou um pedido do governo de Mauricio Macri para convocação de sessão legislativa extraordinária com este propósito.
No fim de outubro, segundo o Estadão, a Câmara argentina aprovou o fim da imunidade do deputado Julio de Vido, um ex-ministro-chave dos governos Néstor e Cristina Kirchner, por suspeitas de corrupção. Com a prisão pedida por dois juízes, ele se entregou à polícia.
As chances de algo semelhante acontecer com Cristina caso o pedido seja analisado em sessão plenária são baixas, já que são necessários os votos de 48 dos 72 senadores (dois terços da Casa) e os legisladores não peronistas somam apenas 39 cadeiras.
FONTE: Bahia.Ba