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Atentados na Líbia deixam pelo menos 31 mortos e 42 feridos

24 de Janeiro de 2018 | 07h 15
Atentados na Líbia deixam pelo menos 31 mortos e 42 feridos
Subiu para 31 o número de pessoas mortas e para 43 o de feridos na noite de terça-feira (23), após a explosão de dois carros-bomba na cidade de Benghazi, a segunda mais importante da Líbia, informou à Agência EFE um dos médicos responsáveis por atender as vítimas.
 
Enquanto isso, fontes da segurança explicaram que o primeiro veículo explodiu quando um grupo de fiéis deixava uma das mesquitas do distrito de Almaniya, no centro da cidade, e o segundo, 30 minutos depois, quando já tinham chegado os serviços de socorro.
 
"Entre os mortos há vários agentes de segurança e integrantes dos serviços de saúde. Alguns dos feridos estão em estado muito grave", porém não está descartado que o número de mortos aumente nas próximas horas, acrescentou a fonte.
 
A mesquita costuma ser local de reunião de um dos grupos salafistas aliados ao marechal Khalifa Hafter, um ex-membro da cúpula que colocou Muammar al Kadafi no poder. Após ser recrutado pela CIA e se tornar o maior opositor no exílio do ex-ditador, Hafter se transformou no homem forte do país.
 
A forma como o ataque ocorreu indica que a ação foi cometida por grupos jihadistas, que Hafter enfrentou tanto em Benghazi quanto em outras cidades do Leste do país.
 
Hafter fez um cerco à cidade, capital do levante contra Kadafi em 2011, em maio de 2014 e, no final de 2017, anunciou sua conquista, apesar de os jihadistas ainda controlarem várias áreas nos arredores.
 
A Líbia é um Estado falido, vítima do caos e da guerra civil, desde que a comunidade internacional contribuiu militarmente para a vitória dos rebeldes sobre a ditadura de Kadafi em 2011.
 
Na atualidade, duas autoridades lutam pelo poder: uma em Trípoli, reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), e outra na cidade de Tobruk, controlada por Hafter.
 
Grupos de contrabandistas dedicados ao tráfico de armas, combustível e pessoas, e organizações jihadistas se aproveitam do conflito para expandir suas atividades por todo o país.

FONTE: Agência Brasil



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