Com o apoio do Centrão- o grupo que enxerga verbas públicas com a clareza de um telescópio-, a Alckmin, a política brasileira vai voltando a sua anormalidade habitual. A poderosa adesão que garante metade do tempo de TV ao ex-governador de São Paulo, foi um alento a sua cambaleante candidatura e um soco no estômago de Ciro Gomes, que sonhava com o mesmo apoio, apesar de suas primitivas declarações e abjetas posições. Agora, terá de obter votos à esquerda, se quiser sobreviver. Além disso, a decisão respinga em Bolsonaro, que foi recusado- acreditem- até por Valdemar Costa Neto, o mensaleiro profissional.
A decisão, de certa forma, vai levando a escolha do presidente para o velho FlaxFlu de todas as últimas eleições: PSDB e aliados x PT e aliados.
Alckmin voltou ao jogo, ganhando os apoiadores mais imorais, mas o Brasil é um pântano. E sobrevive quem tapa o nariz e abraça os seus.