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Valdomiro Silva

Diante do Paraná, Bahia deve encerrar jejum e respirar; Vitória espera por “Milagre – parte 3”

08 de Outubro de 2018 | 23h 04
Diante do Paraná, Bahia deve encerrar jejum e respirar; Vitória espera por “Milagre – parte 3”

Há poucos dias, escrevi nesta coluna sobre o melhor momento do Vitória, em relação ao  Bahia, na Série A do Brasileirão. Naquela altura o rubro-negro, sob a batuta de Paulo Cézar Carpegianni, conseguia uma boa sequencia, especialmente no Barradão, e animava a sua torcida, com jogos futuros não tão complicados. O Bahia, que já não vinha bem, estava diante de uma sequencia de cinco jogos muito difíceis, contra São Paulo, Vasco, Palmeiras, Flamengo e Grêmio.

O Vitória empacou nos 29 pontos. Nunca mais sentiu o gosto do triunfo. Quatro derrotas seguidas e a volta ao desespero. O fracasso dentro de casa diante do Botafogo do Rio, 4x3, e sexta passada para o Santos, 1x0, colocou o time não apenas na zona de rebaixamento, mas na 18ª posição, necessitando superar pelo menos dois concorrentes para sair dessa situação.

No Fazendão o clima é menos ruim, mas nem por isso tranquilo. Nos cinco compromissos citados acima, o Bahia não venceu nenhum. Empatou contra Flamengo, Palmeiras e Grêmio, perdeu para Vasco e São Paulo. Três pontos em 15 disputados. O bicampeão brasileiro, com 31 pontos, tem um apenas à frente do Vasco (dois jogos a menos), que esta semana ainda pode deixar o Z-4 e empurrar um concorrente para o seu lugar.

Resumo da ópera: temos um representante que só consegue ser melhor mesmo, em campo, que o lanterna Paraná, em  estado de quase condenação a Série B, e  outro que, embora tenha um time bem superior e até consiga fazer boas apresentações, não engrena, e vive mais à beira do precipício do que em segurança na pista.

Esta semana, o Bahia tem um refresco, depois de cinco pedreiras. Pega na noite de sábado o já virtualmente rebaixado Paraná na Fonte Nova. Chance imperdível de fazer as pazes com os três pontos e distanciar-se  um pouco do fantasma que o persegue.

Por sua vez, o Vitória, que desperdiçou em seus domínios a possibilidade de ao menos somar dois ou três pontos, que lhe seriam suficientes para manter o escalpo fora da zona da morte, vai enfrentar um desafio bem mais difícil, a Chapecoense, no Sul, domingo de manhã. Típico jogo de seis pontos. A mítica equipe de Chapecó conseguiu sair da zona de rebaixamento com um triunfo contra o Atlético Mineiro e soma 31 pontos, na 15ª posição.

O Bahia não pode dar sopa pro azar. Tem que impor seu melhor futebol e, com o apoio da grande torcida, liquidar o Paraná na Fonte. Jogadores do Vitória precisam superar as limitações. Tá na hora de começar a operar o “Milagre – parte 3” – pelo terceiro ano seguido escapar de cair. Aparentemente, esta versão 2018 de seu filme de terror é ainda mais difícil que as anteriores.



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