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César Oliveira

10 fatos da Ópera eleitoral

Cesar Oliveira - 29 de Outubro de 2018 | 10h 55
10 fatos da Ópera eleitoral

1- Democracia: foi uma grande experiência democrática, em que todas as correntes estiveram representadas e se expressando com liberdade, em uma  votação tranquila. Ponto para a democracia brasileira

2-Urnas: temos um processo de votação eletrônica ágil, eficaz, seguro, que merece o respeito mundial. Só a síndrome de vira-lata, da qual já falava Nelson Rodrigues, impede de nos orgulharmos dele

3- Vencedores: Lava-jato, Moro, redes-sociais, novas lideranças, a indignação do eleitor com " tudo que está aí", o anti-petismo, e Bolsonaro que teve a habilidade de ajustar as velas na direção do vento

4- Perdedores: velhas lideranças carcomidas, a corrupção, impunidade, prostituição partidária, tempo de TV, Roger Waters, o lulismo ( o anti-petismo foi o grande eleitor de Bolsonaro),  velhos partidos

5- Institutos de pesquisa: é tão imoral a tentativa de manipular o eleitor com pesquisas, quanto com whats-app  , twiiter, etc. Não poderá continuar como está. Falharam de forma avassaladora em reconhecer o que estava acontecendo no primeiro turno. O exemplo mais simbólico foi DIlma em primeiro, para o Senado, em Minas, em todas as pesquisas e ela terminar em quarto. Ao final, ajustaram seus índices para a verdade.

6- Mídia: a "velha mídia" optou por torcer, ao invés de analisar, e deixaram de oferecer ao eleitor um cenário real. Um fato não deixa de ser um fato porque não gostamos dele ou não queremos que aconteça

7-Patrulhamento: um asqueroso patrulhamento renasceu nas redes sociais de gente que quer impedir o outro de fazer sua escolha, alegando que o faz democraticamente e que ditador é, apenas, o adversário.

8- Discurso de Bolsonaro: fez uma forte defesa da liberdade, da redução do Estado, da garantia do Estado de Direito, do direito a propriedade privada, de governar para todos. Foi um discurso correto. Agora é vigiar seu cumprimento.

9- Discurso Haddad: correto em citar seus 47 milhões de votos como um cacie oposicionista. Errado em insistir no " golpe" e " inocência de Lula", e péssimo em não citar o vencedor, ao menso, já que não ligou pra Bolsonaro. Disse que não ligou porque foi chamado de canalha, embora tenha chamado o outro de " miliciano" e dito que deveria ser " varrido da face da terra" . É praxe haver a ligação.

10- Day after: é hora de baixar a bola, parar de cultivar a erva daninha do ressentimento, a soberba da superioridade moral. E desejar boa sorte ao governo. Como desejaríamos a Haddad, se ele vencesse, porque o prejuízo, em contrário, será sempre pago por nós. E vamos trabalhar para que a agenda que o Brasil precisa comece a ser cumprida.



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