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MP: atiradores de Suzano comparam armas pelas redes sociais

12 de Abril de 2019 | 08h 48
MP: atiradores de Suzano comparam armas pelas redes sociais

O Ministério Público e a Polícia Civil revelaram nesta quinta-feira (11) que os autores do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), compraram as armas utilizadas no crime através das redes sociais.

Ocorrido no dia 13 de março, o atentado deixou 10 mortos, entre eles os dois atiradores que se mataram, além de outras 11 pessoas feridas.

Três pessoas foram presas na quarta-feira (10) e nesta quinta (11) pela polícia de São Paulo, acusadas de ter negociado armas e munições com os atiradores.

“Essas pessoas têm, por hábito, o comércio de instrumentos ilegais, como armas de fogo com numeração suprimida, pinadas [raspada], por meio da internet. Nesse caso, eles sabiam o que estavam fazendo e para quem estavam vendendo”, disse o delegado de Suzano, Alexandre Dias. Segundo Dias, as armas foram adquiridas por meio do Facebook e do WhatsApp.

O delegado disse que os três presos “negociaram a venda de armas e munições aos autores do crime”. Um deles, um mecânico de 47 anos, que foi detido em Suzano com um revólver e munição, é suspeito de ter negociado armas e munições com os atiradores.

Os outros dois, um vigilante particular e um comerciante, também são suspeitos de ter vendido armas e munição e foram presos em flagrante. “Um deles foi detido em sua residência, e lá foi localizada uma arma de fogo, de calibre 38, e munições, além de quatro aparelhos celulares. Na casa do outro, também foram encontrados três aparelhos celulares, sendo um deles é produto de roubo”, afirmou o delegado.

Todos os presos são maiores de idade. “A Justiça decretou prisão temporária após o pedido feito tanto pelo Ministério Público quanto pela Polícia Civil”, disse o promotor Rafael do Val.

Além dos três homens presos, foi apreendido um menor suspeito de participação no crime. Segundo o promotor de Justiça, esse menor pode ter sido o mentor intelectual do crime. O advogado do jovem, porém, nega que este tenha ligação com o crime. Outro menor, que pode ter tido “participação de menor importância, ao instigar o menor que está apreendido”, está sendo investigado. Ambos os casos estão sendo acompanhados pela Vara da Infância e Juventude.



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