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Economia

Pandemia: Bahia tem queda de 8,8% nas exportações no 1º semestre; vendas no varejo caíram em 20,8% em maio

08 de Julho de 2020 | 14h 21
Pandemia: Bahia tem queda de 8,8% nas exportações no 1º semestre; vendas no varejo caíram em 20,8% em maio
Foto: Reprodução
A Bahia registrou uma queda de 8,8% nas exportações do primeiro semestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o impacto se deve à pandemia do coronavírus.
 
A SEI detalhou que a redução é explicada pela retração nos preços internacionais, relacionados a segmentos da exportação baiana, já que houve aumento de 30,8% no volume de produtos no mesmo semestre.
 
Ainda segundo os dados levantados pela SEI, o que tem assegurado as exportações são os setores de soja, algodão, derivados do petróleo, metais preciosos, minerais e equipamentos para indústria eólica, que correspondem a 52,5% das exportações total.
 
Mesmo com queda nas exportações totais, os embarques subiram para a China (2%), Cingapura (69%), Turquia (365%) e Paquistão (80%), também em comparação com o mesmo período de 2019.
 
As importações também caíram, com base no mesmo levantamento feito pela SEI. A redução de 31,1% foi atribuída às quedas de demanda interna por causa do isolamento social e das atividades semi-paralisadas.
 
A SEI disse ainda que a desvalorização do real também ajudou a conter as compras externas. Apesar disso, a SEI destacou a expansão de alguns setores do agronegócio, como por exemplo soja, algodão, especiarias, fumo e carne de aves, além de derivados de petróleo, minerais, metais preciosos e de máquinas ligadas à produção de energia eólica.
 
A pandemia também gera reflexos nas vendas do comércio varejista. No mês de maio, a redução foi de 20,8%, em comparação com o mesmo mês de 2019, de acordo com Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
 
Os principais setores afetados são de tecido, vestuário e calçados, artigos de uso pessoal e doméstico e combustíveis e lubrificantes, com queda de 61,9% no geral. Em compensação, os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram aumento de 1,7%.


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