Pesquisa Datafolha mostra que Bolsonaro chegou a 37% de ótimo e bom, com crescimento de 5%, e teve queda na rejeição de 44% para 34%. Há algumas razões para isso:
1- R$254 milhões distribuídos a 64 milhões de pessoas, como fator principal, devorando, inclusive, parte do eleitorado Lulista. Não é a toa que entre os que estão sem ocupação a reprovação caiu 9% e o apoio subiu 12%
2-a prisão de Queiroz- o assessor do Senador " Rachadinha"-, Flávio Bolsonaro, que calou o presidente e reduziu os arroubos extremistas, e as agressões verbais cotidianas, e o inquérito do STF que botou cabresto no "gabinete do ódio" e fez Bolsonaro dar um cavalo de pau em suas posições, aproximando-se do Congresso abraçando o Centrão, sacrificando Moro e a pauta anti-corrupção, distanciando-se cada vez mais da pauta liberal da campanha. A redução da verborragia do confronto parou de incomodar aquela parte do eleitorado que o apoiou na campanha, mas que não gostava dos excessos que ele cometia.
3- a " normalização da pandemia" que já está incorporada pela sociedade a sua rotina e que não enxerga mais como responsabilidade do presidente o enfrentamento a doença.
4- a esquerda, dilacerada pela corrupção ilimitada, não consegue apresentar um discurso que ganhe a confiança da sociedade ou reduza a rejieção entre os não militantes.
O pragmatismo de Bolsonaro- não sem razão aconselhado por Temer-, mira a reeleição, e o aditivo financeiro do coronavoucher incendeia o eleitorado desamparado, sustenta a economia, e se torna um cabo eleitoral dificil de ser batido
A grande dúvida é se esse comportamento do presidente e a economia terão sustentação até a eleição.