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Matrizes do forró podem se tornar patrimônio cultural do Brasil

09 de Dezembro de 2021 | 11h 04
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Matrizes do forró podem se tornar patrimônio cultural do Brasil
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR

Na manhã desta quinta-feira (9), as matrizes tradicionais do forró podem vir a se tornar patrimônio cultural do Brasil. A decisão será tomada durante a 99ª reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que está sendo transmitida, em tempo real, pelo canal do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no YouTube.

De acordo com a Agência Brasil, o pedido de registro para transformar o forró patrimônio cultural foi feito, em 2011, pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, entidade localizada no estado da Paraíba. Nos últimos dez anos, foi realizada, em parceria com comunidades detentoras, a descrição detalhada das matrizes tradicionais, com registro documental e audiovisual. 

Conselho - O  Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural é formado por representantes de instituições públicas, privadas e da sociedade civil. A coordenação está a cargo da presidente do Iphan, Larissa Peixoto.

Estão em pauta, para exame, apreciação e decisão, questões relacionadas a tombamento e rerratificação de tombamento de bens culturais de natureza material. Também o registro e a reavaliação de registro de bens culturais de natureza imaterial. O órgão é responsável, ainda, por decidir sobre a saída temporária do país de bens acautelados pela União, além de outras questões relativas ao patrimônio cultural.

Viola de cocho - Segundo a Agência Brasil, neste mesmo encontro, será avaliada a revalidação do reconhecimento de patrimônio cultural do Modo de Fazer Viola de Cocho, típica de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e da Cachoeira de Iauaretê, lugar sagrado dos povos indígenas dos rios Uaupés e Papuri, no Amazonas.

Para a revalidação, as comunidades detentoras dos bens culturais colaboraram com pareceres. Os documentos passaram por consulta pública para ampla contribuição da sociedade. "Em regra, a revalidação de bens culturais deve ser realizada, pelo menos, a cada dez anos. A iniciativa tem como finalidade atualizar informações sobre o bem cultural, avaliar a efetividade das ações de apoio e fomento, conhecer mudanças nos sentidos e significados atribuídos ao bem, entre outras questões que contribuem para a continuidade da salvaguarda desses patrimônios", disse o Iphan, por meio de nota.



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