O sistema de saúde seja suplementar ou público dá mostras de inviabilidade. O progressivo aumento do custeio, os avanços tecnológicos (há tratamentos em hepatite que custam R$500 mil, em Oncologia, do mesmo valor, entre outros) e as mudanças no perfil de idade e doença da população, levam a progressivo aumento destes custos.
Nos planos de saúde, o abuso de médicos, hospitais, pacientes e operadoras mal geridas tem levado a importante desgaste destes sistemas.
No público, sem nenhum tipo de moderação de uso, há um evidente subdimensionamento, que é cruel, genocida, fatal. A ideia de um sistema universal sem limites, sem regulação, sem referenciamento não se sustenta diante de nossa realidade.
É preciso contar ainda com o custo dos acidentes por álcool, da explosão do uso de moto que superlota emergências e Terapias Intensivas, das vítimas das drogas, seja como usuários ou traficantes, que oneram de forma importante o orçamento da saúde.
Como está não é mais suportável. É preciso uma reavaliação e revisão completa de nosso sistema de saúde antes que o colapso faça mais vítimas do que as milhares que já faz.
Epidemias
Temos 100 mil casos notificados das viroses que vão da dengue à zika, passando pela perigosa Guillan-Barré. A grande maioria dos casos, provavelmente, não está notificada, pois tem gente que nem vai ao posto ou hospital. É um vexame. Um vexame. Perigoso. E vexaminoso.