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Décimo voo da FAB com 213 repatriados do Líbano chega a São Paulo

05 de Novembro de 2024 | 13h 33
Décimo voo da FAB com 213 repatriados do Líbano chega a São Paulo
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

A Força Aérea Brasileira (FAB) concluiu mais uma missão de repatriação de brasileiros que se encontravam em zonas de conflito no Líbano. O voo, que integra a Operação Raízes do Cedro, iniciada em 2 de outubro e coordenada pelo Governo Federal, resgatou 213 pessoas e quatro animais de estimação.

A aeronave da instituição pousou às 4h06 desta terça-feira (5), na Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos. Com esta leva de repatriados, a Raízes do Cedro atingiu a marca de 2.072 brasileiros e 24 animais de estimação repatriados.

Segundo a FAB, a aeronave KC-30, utilizada nas repatriações, também levou ao Líbano 27,3 toneladas de doações de itens essenciais. O Líbano e a Faixa de Gaza, na Palestina, estão sob ataque do Estado de Israel, o que vem aumentando, ainda mais, as tensões no Oriente Médio. Autoridades e analistas internacionais temem a escalada regional do conflito.

Articulação – O governo estima que a comunidade brasileira no Líbano chegue a 20 mil pessoas. A logística de repatriação planejada pelo Brasil envolve o uso de avião e de servidores da Força Aérea Brasileira (FAB), além de um intenso trabalho de articulação do Itamaraty, órgão responsável pela política externa do país.

As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), desde o agravamento do conflito em solo libanês, com bombardeios aéreos intensos comandados por Israel. A incursão bélica no Libano significa um desdobramento da campanha militar israelense na Faixa de Gaza, região ocupada, há anos, por Tel-Aviv.

RESPOSTA – Milícias do Iêmen e do Iraque têm lançado ataques contra Israel e seus aliados, em represália à violenta e contumaz ofensiva à Gaza, que perdura há mais de um ano e que já matou mais de 40 mil civis palestinos, a maioria mulheres e crianças.

Do mesmo modo, a chamada resistência libanesa, uma coalizão formada por sete grupos político-militares liderados pelo Hezbollah, também vem respondendo belicamente a Israel, desde o dia em que o conflito na Palestina começou, em 7 de outubro de 2023, em solidariedade aos cidadãos da Faixa Gaza.

CRIMES DE GUERRA – Israel alega autodefesa, pós-ataque do grupo terrorista Hamas, sediado em Gaza, na porção Sul do país, em outubro do ano passado. No entanto, perante à comunidade internacional, a reação israelense figura como brutal e desmedida.

O Estado comandado por Benjamin Netanyahu vem sendo acusado de cometer crimes de guerra, genocídio e limpeza étnica contra os palestinos, haja vista o uso de armas proibidas, como o fósforo branco; o cerco total, que impede a chegada de suprimentos essenciais à vida; o ataque a zonas neutras, como templos, escolas, campos de refugiados e hospitais; prisões arbitrárias, até mesmo de crianças; e o volume de civis mortos e desaparecidos sob os escombros, até o momento.


 



*Com informações da Agência Brasil.



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