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Saúde

Butantan recebe 3 mil litros de IFA, matéria-prima suficiente para produzir 5 milhões de doses da CoronaVac

19 de Abril de 2021 | 09h 32
Butantan recebe 3 mil litros de IFA, matéria-prima suficiente para produzir 5 milhões de doses da CoronaVac
Foto: GESP

O Instituto Butantan recebeu, na manhã desta segunda-feira (19), mais 3 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) necessário à produção do imunizante CoronaVac. A matéria-prima é suficiente para produzir mais 5 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. O fármaco foi desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac, que, no Brasil, conta com a parceria do Butantan.

De acordo com o G1 SP, o carregamento veio de Pequim, capital chinesa, e chegou ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, às 6h13. O voo da companhia aérea Turkish Airlines passou por escalas na Turquia e na Islândia.

O novo lote de IFA chegou com atraso. A matéria-prima deveria ter desembarcado no país entre os dias 6 e 8 de abril. Com isso, o Butantan vai completar a entrega das 46 milhões de doses de CoronaVac contratadas pelo Ministério da Saúde até 10 de maio.

Segundo o G1, pelo acordo, as doses deveriam ter sido repassadas ao Governo Federal até o fim de abril, mas com a entrega tardia do insumo e com as duas semanas necessárias ao processo de envase e rotulagem, etapa final de produção da vacina, a distribuição dos imunizantes também sofrerá atraso.

Inicialmente, o Butantan receberia 6 mil litros de IFA em um único lote, mas o envio da matéria-prima foi dividido. Ainda não há data definida para a entrega dos outros 3 mil litros. No entanto, a previsão é de que a carga chegue ao Brasil antes do final de abril.

Em março, o Butantan recebeu uma remessa de 8,2 mil litros de IFA, correspondentes a cerca de 14 milhões de doses. Outros 11 mil litros de insumos chegaram ao país em fevereiro. Na semana passada, o centro de pesquisas entregou mais 1 milhão de doses da CoronaVac ao Plano Nacional de Imunizações (PNI), atingindo 40,7 milhões de doses desde o início das entregas, no dia 17 de janeiro.

Conforme o G1, após finalizar a entrega dos 46 milhões de doses ao Ministério da Saúde, referentes ao primeiro contrato assinado, o Butantan entregará mais 54 milhões de doses ao Governo Federal. A previsão é de que isto ocorra o mês de setembro.

 

Doses entregues ao Ministério da Saúde (2021):

  • 17 de janeiro: 6 milhões de doses
  • 22 de janeiro: 900 mil doses
  • 29 de janeiro: 1,8 milhão de doses
  • 5 de fevereiro: 1,1 milhão de doses
  • 23 de fevereiro: 1,2 milhão de doses
  • 24 de fevereiro: 900 mil doses
  • 25 de fevereiro: 453 mil doses
  • 26 de fevereiro: 600 mil doses
  • 28 de fevereiro: 600 mil doses
  • 3 de março: 900 mil doses
  • 8 de março: 1,7 milhão
  • 10 de março: 1,2 milhão
  • 15 de março: 3,3 milhões
  • 17 de março: 2 milhões
  • 19 de março: 2 milhões
  • 22 de março: 1 milhão
  • 24 de março: 2,2 milhões
  • 29 de março: 5 milhões
  • 31 de março: 3,4 milhões
  • 5 de abril: 1 milhão
  • 7 de abril: 1 milhão
  • 12 de abril: 1,5 milhão
  • 14 de abril: 1 milhão.

 

EFICÁCIA – De acordo com os especialistas, a única forma de conter o avanço da doença e as mortes decorrentes da infecção pelo novo coronavírus é vacinar massivamente a população. Reverter o trágico cenário imposto ao país pelo contágio descontrolado depende disso. E, ainda que a eficácia dos imunizantes não atinja 100%, os pesquisadores garantem que as vacinas impedem o desenvolvimento de formas graves da doença e, consequentemente, a superlotação dos hospitais e os altos índices de óbitos.

De acordo com o G1, um estudo clínico final sobre a CoronaVac, realizado pelo Instituto Butantan, mostra que a eficácia do imunizante é maior do que nos resultados iniciais, divulgados entre dezembro e janeiro.

O artigo científico encaminhado para revisão e publicação na revista científica Lancet, uma das mais respeitadas do mundo, mostra que a eficácia da CoronaVac para casos sintomáticos de Covid-19 atingiu 50,7%, ante os 50,38% informados inicialmente. Isto significa que o fármaco reduz pela metade os novos registros de contaminação em uma população vacinada.

O estudo, diz o site, também aponta que a eficácia do imunizante pode chegar a 62,3% com um intervalo de mais de 21 dias entre as duas doses da vacina.



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