Morre último fundador da facção criminosa PCC, em decorrência da Covid-19 - Tribuna Feirense

Tribuna Feirense

  • Facebook
  • Twiiter
  • 55 75 99801 5659
  • Feira de Santana, quinta, 28 de março de 2024

Segurança

Morre último fundador da facção criminosa PCC, em decorrência da Covid-19

10 de Maio de 2021 | 12h 11
Morre último fundador da facção criminosa PCC, em decorrência da Covid-19
Foto: Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo/Arquivo

Preso desde 1979, José Márcio Felício, mais conhecido como Geleião, morreu, nesta segunda-feira (10), no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, em São Paulo, em decorrência de complicações ocasionadas pela Covid-19. Ele tinha 60 anos e ajudou a fundar, nos anos 1990, o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das facções criminosas mais perigosas do país.

De acordo com o G1 SP, Geleião comandou o PCC, de dentro da cadeia, durante 10 anos, até se tornar inimigo da alta cúpula da organização criminosa. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que o preso foi a óbito por volta das 6h30, na unidade de saúde onde estava internado desde o dia 9 de abril.

Conforme fontes ligadas ao serviço penitenciário, Geleião cumpria pena na Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras, região de Itapetininga. Ele permaneceu preso por mais de 40 anos, acusado e condenado por também cometer crimes na prisão. Segundo a reportagem, o ex-chefe do PCC teria ordenado ataques e assassinatos de agentes das forças de segurança.

Policiais informaram, ao G1, que Geleião era o último fundador vivo da facção. Todos os outros já haviam morrido ou sido assassinados. Em 2001, o presidiário ajudou a comandar a maior rebelião do país, que ocorreu, simultaneamente, em 29 presídios do estado de São Paulo. Em 2002, começou a delatar os membros do PCC à polícia, tornando-se um dos principais inimigos do alto comando do grupo.

COVID NO SISTEMA PRISIONAL - O Ministério Público divulgou, no mês de abril, um levantamento sobre a situação do sistema prisional na pandemia de Covid-19. Segundo o documento, pelo menos 100 pessoas morreram, no estado de São Paulo, em consequência da doença, em pouco mais de um ano. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), 40 presos (índice de 0,32% de letalidade) e 60 servidores (1,96%) foram a óbito, infectadas pelo novo coronavírus.



Segurança LEIA TAMBÉM

Charge da Semana

charge do Borega

As mais lidas hoje