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Anvisa prova que argentino falsificou documento para jogadores entrarem no Brasil; partida foi interrompida

06 de Setembro de 2021 | 11h 23
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Anvisa prova que argentino falsificou documento para jogadores entrarem no Brasil; partida foi interrompida
Foto: AFP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) provou que um membro da delegação da Seleção Argentina falsificou informações referentes a quatro jogadores, com a finalidade burlar as normas sanitárias brasileiras.

Segundo o documento oficial emitido pelo órgão regulador, Fernando Ariel Batista, emissário da equipe argentina, agiu, ilicitamente, com o propósito de fazer com que os atletas disputassem a partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, na Neo Química Arena, em São Paulo, na tarde de ontem (5). O jogo contra o Brasil acabou sendo interrompido.

Ainda de acordo com o documento, que foi divulgado pelo G1, Batista omitiu que quatro jogadores argentinos haviam passado pelo Reino Unido há menos de 14 dias. Isto porque, segundo os protocolos brasileiros de combate ao novo coronavírus, o fato exigiria o cumprimento de quarentena no Brasil, o que os impediria de jogar.

Ao tomarem conhecimento da irregularidade, membros da Anvisa, acompanhados  de agentes da Polícia Federal (PF) entraram no campo para retirar os quatro atletas.  Conforme o portal de noticias Correio, Emiliano Martínez, Buendía, Cristian Romero e Giovani Lo Celso foram notificados a deixar o país. No entanto, não serão investigados. A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) decidiu suspender o jogo, após o episódio.

APURAÇÃO - A Anvisa salientou que a investigação começou a partir de um "rumor" comunicado na última sexta-feira (3). O órgão explicou que foi informado de que quatro atletas argentinos teriam descumprido as restrições sanitárias ao entrarem no país. Os nomes não foram informados, de início.

Após apurar a denúncia, o órgão descobriu que, antes de se encontrarem com o restante da seleção argentina, quatro jogadores haviam estado na Inglaterra. Eles integram a liga inglesa de futebol. Também que o responsável pela omissão do fato, no ato de preenchimento das declarações, foi Fernando Ariel Batista.

A partir daí, diz o Correio, a Anvisa entrou em contato com as autoridades sanitárias de São Paulo e comunicou o problema à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma reunião com os membros dos dois órgãos foi realizada no sábado (4). 

A CBF informou à Conmebol e à Associação de Futebol Argentino (AFA). "O chefe de equipe da seleção argentina, assim como membros da Conmebol e CBF foram notificados sobre a ocorrência, tendo recebido a orientação de que os 4 jogares em questão deveriam permanecer nos seus referidos quartos, não podendo participar do treino na Arena Neo Química, previsto para as 18h30 de sábado", afirma o documento emitido pela Anvisa.

A Vigilância Sanitária de São Paulo solicitou, então, uma reunião para o mesmo dia. Segundo o Correio, representantes da Conmebol, da CBF e da delegação argentina participaram como ouvintes. Durante o encontro, a Conmebol e a delegação da Argentina foram orientadas a formalizar um pedido de excepcionalidade, a fim de que os atletas envolvidos pudessem treinar no sábado e jogar no domingo.



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