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Dupla tem nova prisão decretada em operação do MP-BA contra cartel de empresas que prestam serviços ao Detran

27 de Setembro de 2021 | 09h 45
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Dupla tem nova prisão decretada em operação do MP-BA contra cartel de empresas que prestam serviços ao Detran
Foto: Divulgação/MP-BA

Adriano Muniz Décia e Catiúcia de Souza Dias foram, novamente, presos durante operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) que investiga um cartel de empresas prestadoras de serviços ao Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-BA).

De acordo com o G1, eles são apontados, respectivamente, como líder e gerente operacional do grupo criminoso que articulava o esquema fraudulento. Ambos chegaram a ser detidos em fevereiro deste ano, mas foram soltos no mesmo mês. Agora, a dupla foi presa por mandado de prisão preventiva.

As fraudes identificadas se davam no âmbito da prestação de serviços de estampamento de placas dos veículos. As prisões de Adriano e Catiúcia foram restabelecidas com base em nova denúncia do MP-BA, na qual são suspeitos dos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) frente ao robusto conjunto de provas existente, a desembargadora Ivete Caldas, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA), decidiu atender o pedido do MP-BA e determinar as prisões. A magistrada alegou haver "risco iminente de dano irreparável à ordem econômica e à ordem pública".

Denominada Cartel Forte, a operação foi deflagrada nas sedes de empresas e na casa dos investigados, em Salvador e Lauro de Freitas. De acordo com o G1, as investigações começaram no dia 10 de fevereiro de 2021, contra empresários que prestam serviços ao Detran-BA. Na época, a Cartel Forte cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão em Salvador e Lauro de Freitas.

Os empresários, diz o MP-BA, teriam se unido para formar um cartel, fazendo uso de várias empresas em nomes de laranjas e familiares. O inquérito aponta que eles mantinham o esquema criminoso há mais de 30 anos. Os membros da organização criminosa costumavam cobrar uma quantia considerável a empresários que queriam credenciar suas empresas no ramo de estampamento. Também alteravam, no sistema, a escolha feita pelo consumidor na hora da compra, a fim de direcioná-lo para as participantes do esquema.

Conforme o G1, à época, o Ministério Público afirmou que não era possível calcular o valor exato do prejuízo à população, já que, nesse tipo de crime, a concorrência é, praticamente, vetada, sendo o preço para o estampamento de placas tabelado pelo grupo criminoso.



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