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Câmara Municipal

Decreto de feriado municipal no dia 11 deve ser revogado, defende Eremita

06 de Outubro de 2021 | 12h 26
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Decreto de feriado municipal no dia 11 deve ser revogado, defende Eremita
Foto: Ascom/Câmara Municipal

A decisão do prefeito Colbert Martins Filho de decretar feriado municipal na próxima segunda-feira (11) causou preocupação na Câmara Municipal de Feira de Santana. A vereadora Eremita Mota (PSDB) disse que a medida prejudica, principalmente, o comércio.

A parlamentar considera o momento inoportuno para suspender as atividades econômicas. Isto porque já há um feriado nacional previsto para a próxima terça-feira (12), data em que se comemora o dia da Padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. E destacou que o prefeito resolveu "compensar", justo na véspera, a suspensão do feriado de São João (24 de junho), quando a cidade manteve, normalmente, suas atividades comerciais.

Segundo Eremita, a decisão foi tomada unilateralmente. "O comércio recebeu com surpresa essa decisão, tomada de forma individual, sem consulta ao setor produtivo da cidade", apontou a vereadora, na manhã de hoje (6), durante sessão plenária.

Na opinião da parlamentar, a instituição de um feriado no dia 11 é inadequada porque, nesse momento, pequenos e médios empresários tentam se restabelecer, retomando o crescimento econômico, após o pico  da pandemia do novo coronavírus. 

Eremita afirmou, ainda, que se o prefeito resolveu "de maneira isolada, sem ouvir qualquer entidade representativa, fechar o comércio", então, "que reconheça e repare, urgentemente, o equívoco". A vereadora advertiu que "a revolta é grande, inclusive nos bairros". E salientou que corrigir um ato falho não é demérito. "Espero que tenha este gesto de grandeza", almejou. 

MAIS CRÍTICAS - O vereador Edvaldo Lima (MDB) também não concorda com a medida adotada pela Prefeitura Municipal. Ele disse estar solidário com os comerciantes. "Genildo Melo [presidente da Associação Comercial] está muito preocupado. Em momento tão difícil, o Governo tomar essa atitude é lamentável", disparou.

Ele pediu ao vice-líder do Governo, Pedro Américo (DEM), que converse com o prefeito, no sentido de convencê-lo a revogar o ato. Segundo o parlamentar, esta é "a única solução".

Para Emerson Minho (DC), a gestão do prefeito é ditatorial. "Não conversa com os comerciantes. Virou prefeito de Cabuçu? Feira não é cidade litorânea. Quer matar o comércio popular", criticou o edil.

Já o vereador Paulão do Caldeirão (PSC) considera a medida um desrespeito às classes produtoras. Em sua fala, o parlamentar atacou Colbert Martins. "Só pode partir de um prefeito trapalhão, que quer falir o comércio com seu plano de governo desastrado", disparou.



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