O Brasil perdeu uma posição no ranking das maiores economias do mundo medido em dólares e agora ocupa o 11º lugar, segundo análise da Austin Rating baseada no relatório mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI). A queda ocorre após o PIB brasileiro crescer 0,1% no terceiro trimestre — resultado ligeiramente abaixo da previsão de 0,2% divulgada pelo IBGE.
O levantamento mostra que a Rússia avançou para a 9ª colocação ao ultrapassar Brasil e Canadá, depois de ter ocupado o 11º lugar no ano anterior. Estados Unidos, China, Alemanha e Japão seguem no topo da lista, que reúne os 15 países responsáveis por cerca de 75% da produção econômica mundial.
Apesar da perda de posição, a Austin Rating destaca que a valorização do real e a revisão positiva das projeções de crescimento aproximaram o Brasil de economias como Canadá e Itália. O relatório também menciona o enfraquecimento do dólar em meio ao ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos e projeta que esse movimento pode continuar em 2026.
No ranking trimestral de crescimento, o desempenho brasileiro foi mais modesto: o país aparece na 34ª posição, atrás de nações como China, Portugal e Espanha. Os maiores crescimentos foram registrados por Israel, Malásia e Cingapura, todos com avanços superiores a 2%. Na outra ponta, Tailândia, Suíça e Japão apresentaram retrações.
No primeiro trimestre de 2025, quando registrou expansão de 1,4%, o Brasil havia alcançado a quinta maior alta global.