Registrando entre cinco e seis acidentes diários, a situação da BR-324 tem gerado crescente preocupação em Feira de Santana. Durante a sessão da Câmara Municipal desta quarta-feira (12), o vereador Edvaldo Lima (União Brasil) voltou a cobrar providências dos governos federal e estadual diante das más condições da rodovia, que, segundo ele, têm resultado em um número alarmante de vítimas.
O parlamentar lembrou que no último domingo (9), um ônibus da empresa Cidade Sol tombou na via, deixando várias pessoas feridas. “Todos os dias, vemos nossos irmãos sendo mortos na estrada. E os governos do presidente Lula e de Jerônimo Rodrigues não estão nem aí para o problema. Onde vamos parar?”, questionou o vereador.
Edvaldo Lima também criticou a falta de atuação dos deputados federais e estaduais que representam Feira de Santana. Ele afirmou que, apesar das reclamações constantes da população, os parlamentares não têm se posicionado em defesa dos usuários da BR-324.
O vereador destacou ainda a situação de abandono do viaduto do bairro Viveiros, que, segundo ele, continua sem conclusão e impede a ligação adequada entre o bairro e o centro da cidade. No Nova Esperança, a ausência de um viaduto na duplicação da rodovia também tem causado transtornos aos moradores, que precisam percorrer longos trajetos até o Cemitério São Jorge ou a BR-116 Sul para retornar às suas casas.
Compartilhando da crítica, o vereador Eli Ribeiro (Republicanos) classificou o trecho da BR-324 entre Feira e Salvador como “horrível” e reforçou o pedido de providências urgentes. “Está completamente destruído. É provável que o poder público não tenha competência para manter essa via em funcionamento”, afirmou, relatando que é comum ver veículos com pneus estourados e problemas mecânicos no percurso.
Além da BR-324, Edvaldo Lima também chamou atenção para o abandono das obras de duplicação da BA-502, que liga Feira de Santana a São Gonçalo dos Campos. Segundo ele, apenas 2,5 km foram concluídos desde o início das intervenções, realizadas no último período eleitoral. “Deve acontecer o mesmo que ocorreu na Avenida Contorno, quando um ministro e o governador anunciaram o início da obra, mas até hoje não há uma máquina trabalhando no local”, criticou o vereador.
FONTE: Ascom/CMFS