Segundo o colunista Lauro Jardim ( O Globo) a Rede Sol Fuel
Distribuidora soma R$ 424 milhões em contratos públicos. Ela pertence
ao empresário Valdemar de Bortoli Júnior, um dos alvos da
Operação Carbono Oculto, conduzida pelo MP-SP, PF e Receita Federal.
Ela abastece veículos e
aviões da Presidência da República a ministérios da Fazenda, Defesa e Saúde
passando pela PM do Rio de Janeiro. A Rede Sol, de acordo com as investigações,
foi comprada pelo fundo Mabruk II, por R$ 30 milhões — o que a empresa
nega. O fundo é um dos investigados na Carbono Oculto como um dos
financiadores das aquisições do PCC no mercado de combustíveis.
A seguir os contratos
mais importantes.
1-Presidência
da República, no valor de R$ 3,1 milhões, para abastecimento de combustível dos
veículos da presidência e das residências oficiais.
2-Comando da Aeronáutica, no valor de R$ 154
milhões, para fornecimento de querosene de aviação.
3-Ministério
da Fazenda, no valor de R$ 1,31 milhão, para fornecimento de combustível.
4-Ministério
da Saúde, no valor de R$ 330 mil, para o fornecimento de óleo diesel.
5-PM do Rio, no valor de R$ 148 milhões, para fornecimento de gasolina comum à corporação
É preciso que as investigações esclareçam todo o elo da facção com empresários, com os governos e empresas financeiras.
Um estudo acaba de mostrar que 11% da população baiana vive
em estado de " insegurança alimentar", um eufemismo para fome. No
Nordeste esse número chega a 21%. A situação mostra que a fome não foi
erradicada e que ainda impacta de forma significativa a vida das pessoas como
divulga o governo federal. A Bahia, felizmente, tem um índice menor do que o
Nordeste.
O pesquisador Silvio Porto, ex-membro da CONAB, destaca, no entanto, que é possível inferir que o fato de a Bahia ter uma população rural ligada à agricultura familiar camponesa contribui para esse cenário. “No caso específico da Bahia, possivelmente, nós temos uma capacidade de autonomia alimentar, ou uma relação de produção e disponibilidade de alimentos nessas residências rurais talvez mais vantajosa. Estou dizendo talvez porque precisaria ser efetivamente aferido”, afirma.
A fome, em um país com uma produção agrícola tão significativa, é um retrato da nossa incapacidade de atender de forma signficativa as necessidades básicas da população.
Alessandro Tagliaferro, ex-assessor do Ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), ganhou fama em 2023 após suas denúncias públicas sobre supostas irregularidades e uma série de acusações que lançaram luz sobre os bastidores da Corte.
Tagliaferro fez uma série de acusações, entre as quais se
destacam:
Coação e Pressão: Ele alegou que, durante seu período como
assessor, sofreu pressão e foi coagido a agir de forma questionável. Segundo ele,
havia um ambiente de trabalho tenso e de constante vigilância, o que o teria
levado a se afastar do cargo.
Irregularidades em Inquéritos: Uma das denúncias mais graves
foi a de que inquéritos importantes, como o que investiga a disseminação de
fake news e ataques às instituições democráticas, teriam sido conduzidos com
procedimentos atípicos. Tagliaferro sugeriu que algumas ações, como buscas e
apreensões, teriam sido executadas com base em critérios políticos, e não
estritamente jurídicos. Documentos
apresentados por ele no Senado, indicam que uma petição teve data adulterada
para indicar que o material técnico teria sido elaborado antes. Segundo ele
havia um gabinete paralelo e algumas ações aconteceram após “ pesca probatória”. A data era alterada para não dar impressão que a investigação tinha sido feita apenas por uma notícia.
O ministro Moraes se pronunciou
diretamente sobre as alegações de seu ex-assessor e disse que foi tudo feito de
forma legal. Alessandro está na Itália e fez seu depoimento via teleconferência.
O caso de Alessandro Tagliaferro levanta um debate
importante sobre os limites da atuação do Judiciário, a transparência nos
inquéritos e a proteção a quem denuncia irregularidades. Embora as acusações
não tenham se traduzido em processos, elas deixaram uma marca no cenário
político-jurídico, alimentando discussões sobre o papel do STF na atual
conjuntura brasileira.
Enquanto todos os demais países negociam com os Estados Unidos o Brasil segue sem qualquer esforço feito pelo governo federal para tentar acordo com Trump. Ao contrário, cada vez mais Lula discursa contra o governo americano. Ao mesmo tempo, aproxima-se cada vez mais da China, da Rússia, do Irã países cujo poder é exercido por ditadores. lula, como é sobejament conhecido não perde a oportunidade de defender ditadores - como Maduro- deixando exposto, de forma clara e repetida que não é um militante da democracia, apenas se serve dela. O brasileiro certamente não aceita seu país viver de bajular criminosos de guerra, enforcadores de adversários e similares em detrimento da manutenção dos laços ocidentais. Evidente que a falta de negociação e novas e possíveis sanções devem colocar em risco o produtor brasileiro que vai pagar o preço da postura do governo federal que coloca a vaidade acima dos interesses da nação. A conta irá chegar.