O projeto de duplicação da Avenida Artêmia Pires, um dos
principais vetores de crescimento de Feira de Santana, está finalizado. O
início das obras, no entanto, ainda depende de autorização da Câmara de
Vereadores. A informação é do Secretário Municipal de Planejamento, Carlos
Brito.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o gestor disse que a execução
será realizada em cinco etapas e que o orçamento chega a 50 milhões. Brito
destacou, também, que a iniciativa visa soluções eficazes, especialmente, em
termos de drenagem. A ideia, segundo ele, é beneficiar, de fato, a população que
vive no entorno da via, e não, somente, promover a revitalização da pista. “O
projeto busca trazer uma solução macro para aquela população, que está cada dia
crescendo mais. Não podíamos ter somente uma solução paliativa, é uma solução
definitiva e que deve ser executada em quatro ou cinco etapas”, ressaltou.
Conforme o secretário, a obra terá caráter de requalificação.
“Tem trechos que iremos colocar pistas reversíveis. Alguns serão requalificados.
Outros, duplicados”, disse, salientando que todo o projeto será apresentado à
comunidade. A data ainda está sendo concertada. “Estamos combinando com o
prefeito Colbert Martins, que vai chamar a imprensa, os seguimentos da
sociedade organizada, a comunidade, para mostrar exatamente a proposta que nós
temos para aquela região”, informou.
Início – Carlos
Brito apontou, ainda, que a Prefeitura está dependendo de autorização da Câmara
Municipal para a contratação da operação financeira com a corporação de
fomento. Segundo ele, sem esta autorização, o Município não terá capacidade
financeira para a realização da obra. “Uma obra dessa dura mais de um ano e
meio, mas não temos prazo para iniciar”, observou.
O gestor enfatizou que a duplicação da Artêmia Pires é um
projeto para a cidade, que, agora, depende dos vereadores para se concretizar. “Estamos
buscando apresentar à comunidade todo esse projeto, mas acredito que a
sensibilidade dos nobres vereadores é o que vai mostrar que é um projeto para a
cidade, e não para o governo. É um projeto que terá repercussão de longo prazo.
Não é, simplesmente, pavimentar uma rua, é uma intervenção urbana de grande
magnitude para a cidade de Feira de Santana”, observou.