Obras começaram em junho de 2014, com prazo de seis meses para conclusão
Um ambulatório para os cursos da área de saúde da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), com diversos serviços gratuitos à comunidade, inclusive pequenas cirurgias, está sendo instalado no Centro Social Urbano (CSU). Até aí, tudo ótimo. O problema é que as obras começaram em junho de 2014, com prazo de seis meses para conclusão, o que até agora não aconteceu.
Em visita ao local, percebe-se que do lado de fora os serviços parecem terminados, com o prédio da antiga Clínica Odontológica da Uefs (que foi ampliada e transferida para o Campus), na Rua Tostão, no bairro Cidade Nova, já pintado. De fato, falta pouco para a reforma terminar: pintura, piso, climatização, mobiliário e equipamentos de informática, basicamente, mas esse “pouco” caminha muito lentamente.
A Tribuna esteve no prédio, que pertence ao governo do estado (bem como todo o CSU), na manhã de quinta-feira (31), e encontrou apenas dois pintores. Um deles conversou com a equipe mas não quis se identificar. Ele contou que “o empreiteiro só aparece de vez em quando” e que falta material para trabalhar. Mostrou que havia apenas uma lata de tinta, que se acabasse o obrigaria a ir para casa por falta de material.
Na verdade, o prédio já estava pintado, mas o serviço foi mal feito, deixando buracos sem massa corrida, sendo, portanto, necessário contratar uma segunda equipe para consertar a pintura.
Há um buraco no gesso, que precisaria ser fechado antes do serviço de pintura. Há também duas pias colocadas em lugares trocados e ainda não destrocadas. Conforme o profissional, a pintura deveria ser o último serviço a ser feito. Mas parece que a obra não tem sido tocada com o profissionalismo que merece.
Segundo Nádia Ribeiro Machado Silva, gerente de projetos e obras da Unidade de Infraestrutura e Serviços (Uninfra) da Uefs, a obra está numa etapa avançada e a perspectiva para conclusão é em maio, seguindo depois para a etapa de colocação dos equipamentos.
Ela assegura que não faltaram recursos financeiros para o projeto, fruto de parceria da Uefs com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O ritmo da obra, ela explica, “diminuiu por conta de alguns serviços não serem executados diretamente na obra”, a exemplo dos móveis que estão sendo confeccionados. Mas garante que tem cobrado celeridade das empresas.