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Coordenadora e técnico do Samu trocam acusações

27 de Março de 2015 | 22h 11

Técnico de enfermagem também fez denúncia no Ministério Público do Trabalho

Coordenadora e técnico do Samu trocam acusações
O técnico exibiu o braço arranhado como prova de que sofreu agressão

Uma sindicância deverá apurar a denúncia de agressão formalizada pelo técnico de enfermagem Diego Cerqueira Vidal, 31 anos, que faz parte do quadro de funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Feira de Santana (Samu).

Ele esteve na delegacia na tarde desta sexta-feira (27) e registrou uma queixa de agressão física, na qual acusa a coordenadora do Samu, Maiza Sandra Macedo - que também registrou queixa contra o técnico de enfermagem.

“Houve um desentendimento, acho que por falta de conhecimento do próprio protocolo de funcionamento da unidade, em que toda ambulância deve ser desinfectada diariamente e nesse procedimento temos um período de 15 minutos para a gente tomar um banho, porque é desgastante. Nesse período eu fui chamado pela coordenadora de enfermagem, Fabrícia Pinto, que disse para eu ir logo para uma ocorrência, e eu disse que estava descansando. Falei com ela sobre umas medicações vencidas em fevereiro, que estavam lá na ambulância, e ela me chamou para ir a sala de Maisa para eu dizer o que estava acontecendo. Chegando lá ela mandou eu pegar os medicamentos que eu já tinha entregado no almoxarifado e eu disse que não iria buscar (...). Depois ela levantou gritando batendo na mesa e dizendo que era para eu ir lá buscar”, relatou.

Uma discussão foi iniciada e Diego disse que foi chamado de antiético e irresponsável. “Ela me pegou pelo macacão, me sacudiu pelos braços, apertou meu rosto e eu a empurrei para evitar a agressão e ai comecei a gritar pedindo para todo mundo ver o que estava acontecendo e o pessoal veio e ela começou a chamar o segurança. Sendo que eu não tinha feito nada”, continuou.

Diego disse que após perceber o arranhão no braço denunciou o fato ao Ministério Público do Trabalho (MTP), registrou a queixa na delegacia e foi ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), além de ter solicitado um relatório médico na policlínica do bairro Parque Ipê. No atestado o médico especificou que o funcionário apresentava escoriações nos dois braços. “Não sei se as marcas foram de algum anel dela, mas as marcas vieram dela”, afirmou.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Maiza Macedo foi enfática ao dizer que não houve a agressão e que a versão do técnico de enfermagem não condiz com a verdade.

FONTE: Acorda Cidade



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