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Feira de Santana, domingo, 09 de novembro de 2025

Glauco Wanderley

Demanda reprimida

27 de Janeiro de 2015 | 10h 08

Depois de chupar um picolé, consegui achar nesta lixeira aí um espaço para colocar o palito, mas como se vê, muitos não conseguiram. Ao redor da lixeira, em frente ao hotel Caroá e do lado da prefeitura, tinha muito mais lixo, que não aparece na foto. Questionei o secretário de Serviços Públicos, Manoel Cordeiro, e ele me disse que diariamente o recipiente é esvaziado.

Parece que não está sendo suficiente.

É insuficiente também, como todos sabem, o número de lixeiras na cidade.

"Nem posso cobrar que as pessoas não joguem lixo na rua, se não tiverem onde colocar", admitiu Cordeiro.

Quanto a isso, o secretário anuncia que está prestes a implantar 300 novas lixeiras, principalmente no centro.

Uma iniciativa louvável da secretaria é a campanha publicitária que começou a ser veiculada orientando a população a não jogar lixo na rua. Uma exceção à lógica dos governos, que têm o mau costume de só fazer propaganda, esquecendo-se do dever de educar o povo.

Falta de educação

A lamentar neste aspecto é o orçamento da Superintendência Municipal de Trânsito, que de uma receita de R$ 16 milhões, prevê despesa de somente R$ 107 mil com campanhas educativas. 1%, como no ano anterior. Deve ser porque nossos motoristas não precisam.