Tal e qual o município de Feira de Santana, o estado da Bahia também teve aumento na arrecadação no ano passado, a despeito da crise e da queixa de redução propagada pelos governantes ao longo do ano.
O balanço está publicado na página da secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. São portanto os números oficiais e não as declarações sacadas da cabeça do governador ou de seus secretários. Em 2015 a receita corrente líquida foi de R$ 27.207.610.584,58 (vinte e sete bilhões…). No ano seguinte, chegou a R$ 28.714.179.024,82 (vinte e oito, quase vinte e nove bilhões…).
A diferença entre o município e o estado é que em Feira houve crescimento real, um pouco acima da inflação, enquanto a Bahia teve receita corrente líquida 5,5% mais alta em 2016 em relação ao ano anterior, para uma inflação oficial de 6,29% no ano passado.
Mesmo assim os resultados melhoraram a situação financeira do estado. A despesa com pessoal era de 47,61% da receita em 2015. Em 2016 baixou para 46,32%. Uma melhora que ainda é insuficiente para atender ao Limite Prudencial estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal, de 46,17%. É argumenta suficiente para que o funcionalismo fique mais um ano sem aumento. Uma realidade que só mudará em 2018, ano em que espera-se colher frutos de recuperação econômica do país e votos dos servidores nas urnas.
A dívida consolidada também melhorou, baixando de 59,31% da receita corrente líquida em 2015 para 55,78% em 2016.