Na reabertura dos trabalhos do Legislativo, em 15 de fevereiro, o prefeito José Ronaldo informou que nos próximos dias estaria pagando a antepenúltima parcela do empréstimo em dólar feito junto à CAF (Corporação Andina de Fomento) para construção dos viadutos em Feira de Santana.
Prestes a ficar livre do compromisso financeiro, é um bom momento para fazer a parte que ficou faltando. Os viadutos que estreitam as avenidas principais da cidade foram um mecanismo importante de segurança no tráfego ao eliminar cruzamentos. E melhoraram o acesso a áreas da cidade que se desenvolveram mais rapidamente a partir de então. Mas sempre tiveram o defeito de reduzir à metade a largura da pista quando se entra neles.
Com isso se formam engarrafamentos nos horários de pico e confusões entre os motoristas obrigados a negociar a entrada no funil. Vez por outra ocorre um acidente. Nessas horas é que a coisa complica ainda mais.
Como no caso da foto que recebi de batida ontem na subida da Maria Quitéria para a Fraga Maia. Dá pra ver o carro vermelho, amassado, após atingir o fundo de outro. Envolvidos na batida desceram dos veículos para o asfalto. E quem vinha atrás ficou travado no engarrafamento. Inevitável, pois para passar pelo local da batida, os que iam na mesma direção eram obrigados a invadir a pista contrária (levando a risco de mais acidentes).
O serviço ficou incompleto também na Cidade Nova, quando após longa e irritante obra, foram eliminados alguns cruzamentos da antiga rótula mas outros permaneceram, mantendo tanto o risco de acidentes quanto o travamento do tráfego.