Em edição de novembro de 2014 a Tribuna Feirense registrou a prestação de contas de campanha dos candidatos ao governo da Bahia. A Cervejaria Petrópolis (Itaipava) era a grande doadora. Tanto de Rui Costa, o petista que venceu, quanto de Paulo Souto (DEM), o candidato derrotado.
Onde estava a Odebrecht? Oficialmente participou de forma irrelevante, financeiramente, com menos de R$ 500 mil para cada um deles, enquanto a cervejaria jorrou R$ 7 milhões para um e R$ 5,5 milhões para outro.
Mas talvez não tenha sido bem assim. A Odebrecht doava por meio da Itaipava. Foi o que confessou Benedicto Júnior, ex-presidente da empreiteira baiana, em depoimento ao TSE, no processo ironicamente aberto pelo PSDB, para cassar a chapa Dilma/Temer, logo após a eleição.