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Em discurso na ONU, Lula afirma que soberania brasileira é inegociável e repudia falsos patriotas

23 de Setembro de 2025 | 17h 36
Em discurso na ONU, Lula afirma que soberania brasileira é inegociável e repudia falsos patriotas
Foto: Ricardo Stuckert/PR

Durante discurso na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não há justificativa para “medidas unilaterais e arbitrárias” direcionadas a instituições e à economia brasileira.

Também destacou que a agressão contra a independência do Poder Judiciário brasileiro é inaceitável. “Essa ingerência em assuntos internos conta com o auxílio de uma extrema direita subserviente e saudosa de antigas hegemonias. Falsos patriotas arquitetam e promovem publicamente ações contra o Brasil. Não há pacificação com impunidade”, lembrou.

Lula enfatizou, ainda, que, pela primeira vez em 525 anos da história do Brasil, um ex-chefe de Estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito. “Foi investigado, indiciado e julgado. Responsabilizado por seus atos, em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam às suas vítimas”, ressaltou.

Com isso, Lula frisou que, “diante dos olhos do mundo, o Brasil deu um recado a todos os candidatos autocratas e àqueles que os apóiam”. E afirmou que o Brasil é um país soberano e independente. “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Seguiremos como nação independente e como povo livre de qualquer tipo de tutela. Democracias sólidas vão além do ritual eleitoral. Seu vigor pressupõe a redução das desigualdades, a garantia dos direitos mais elementares”, afirmou.

O presidente fez menção à recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. Bolsonaro foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de setembro e foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Outros sete réus acusados de participação na trama golpista também foram condenados, no âmbito do mesmo processo.

Lula também citou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde o mês de março, atuando contra o país, junto ao governo Donald Trump, para impor medidas de retaliação ao Brasil.

Nesta segunda-feira (22), Eduardo Bolsonaro foi denunciado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), juntamente com o blogueiro Paulo Figueiredo, por coação. As investigações foram conduzidas pela Polícia Federal (PF), que já tinha indiciado o parlamentar, em agosto.

 

 


*Com informações da Agência Brasil.



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