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Justiça

Ministro rejeita pedido de prisão domiciliar para Bolsonaro

22 de Novembro de 2025 | 14h 14
Ministro rejeita pedido de prisão domiciliar para Bolsonaro
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Em decisão publicada hoje (22), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de concessão de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O magistrado também negou a autorização de novas visitas ao réu condenado.

As solicitações haviam sido apresentadas nesta sexta-feira (21). Os advogados de Bolsonaro alegaram que ele tem doenças permanentes, que demandam "acompanhamento médico intenso". Em função disso, pediram para que o cliente continuasse em prisão domiciliar.

O pedido da defesa pretendia evitar que Bolsonaro fosse levado para o presídio da Papuda, em Brasília. Condenado a 27 anos e três meses de prisão, no âmbito da ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro foi preso hoje, pela Polícia Federal, e encaminhado para a Superintendência Regional desta corporação, localizada no Setor Policial Sul, na capital federal. Os demais réus também podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

O ministro Alexandre de Moraes, ao decretar a prisão preventiva do ex-presidente, por risco de fuga e violação de tornozeleira eletrônica, estipulou que as visitas devem ser previamente autorizadas pelo STF. Estão isentas desta medida as visitas dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde de Bolsonaro.  

Com isso, Moraes considerou prejudicados os pedidos feitos anteriormente de prisão domiciliar humanitária ao réu e a autorização de novas visitas. A audiência de custódia do ex-presidente está agendada para este domingo (23). A defesa de Bolsonaro afirmou que irá recorrer da decisão.



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