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Justiça

Prisão de Bolsonaro é mantida, após audiência de custódia

23 de Novembro de 2025 | 16h 13
Prisão de Bolsonaro é mantida, após audiência de custódia
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino, que presidiu a audiência de custódia de Jair Bolsonaro (PL), decidiu homologar o cumprimento do mandado de prisão do ex-presidente, que foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A magistrada declarou ter constatado que não houve "qualquer abuso ou irregularidade por parte dos policiais".

Durante o ato processual penal, Bolsonaro assumiu que violou a tornozeleira eletrônica. O ex-presidente disse que "teve uma certa paranoia, de sexta para sábado, em razão de medicamentos que tem tomado, receitados por médicos diferentes, e que interagiram de forma inadequada".

O réu afirmou, ainda, que "não tinha qualquer intenção de fuga e que não houve rompimento da cinta". Sobre a vigília convocada por seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o ex-presidente disse que "o local da vigília fica a 700 metros da sua casa, não havendo possibilidade de criar qualquer tumulto que pudesse facilitar hipotética fuga".

Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), o prazo para a defesa do ex-presidente se manifestar a respeito da violação da tornozeleira eletrônica termina neste domingo, às 16h30.

Nesta segunda-feira (24), o STF irá analisar a decisão da prisão preventiva de Bolsonaro. O ministro Flávio Dino convocou uma sessão virtual extraordinária da Primeira Turma para referendar a decisão.

Prisão preventiva – Bolsonaro foi preso preventivamente, neste sábado, pela Polícia Federal (PF), após determinação do ministro Alexandre Moraes. Na decisão, o magistrado citou eventual risco de fuga, diante da tentativa de Bolsonaro de violar a tornozeleira eletrônica e da vigília convocada pelo seu filho, nas proximidades da casa onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar.

Na sexta-feira (21), véspera da prisão, o ex-presidente usou uma solda para tentar abrir a tornozeleira, o que gerou alerta para a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap), responsável pelo monitoramento do equipamento.

O ministro Alexandre de Moraes deu um prazo de 24 horas para que a defesa do ex-presidente se manifeste sobre a tentativa de violação. A defesa de Bolsonaro havia solicitado, também na sexta-feira, prisão domiciliar humanitária, ao STF. O pedido foi rejeitado pela Suprema Corte.

Condenação – Condenado a 27 anos e três meses de prisão, na ação penal da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Na semana passada, a Primeira Turma do STF rejeitou os chamados embargos de declaração do ex-presidente e de mais seis acusados para reverter as condenações e evitar a execução das penas em regime fechado. Hoje, termina o prazo para a apresentação dos últimos recursos pelas defesas. Se forem rejeitados, as prisões serão executadas.

 

 

 



 

*Com informações da Agência Brasil.



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