Os estudantes do município de Feira de Santana vão permanecer sofrendo os efeitos da greve dos professores. Em assembleia nesta sexta-feira (24), convocada pela APLB, ficou decidido que após 10 dias de paralisação, a rede estadual retornará às aulas. Mas na municipal a greve continua.
“A Rede Municipal tem uma pauta específica e a categoria continua a greve porque não houve avanço nas negociações com o governo municipal”, alegou o sindicato em nota distribuída à imprensa.
O estado chega em 2017 ao segundo ano consecutivo sem reajuste. A alegação é que o gasto com pessoal ultrapassa os limites determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Apesar disso, a greve acaba nesta segunda-feira. Foi um protesto de 10 dias, convocado por agremiações nacionais de sindicatos, voltado principalmente para marcar posição contra a reforma da Previdência.
O sindicato dos professores resolveu endurecer apenas com o município, com quem já vinha insatisfeito pela aprovação do projeto que aumenta o desconto salarial para pagar a previdência municipal.
“Diversas foram as reuniões, onde se discutiram o Plano de Carreira unificado, o Reajuste de 7,64% retroativo a janeiro, o Enquadramento e o pagamento da licença pecúnia, mas até o momento não houve nenhuma resposta sobre a pauta”, justificou o sindicato.
Na próxima segunda-feira, 27, a partir das 9 horas os grevistas se reunirão em frente à prefeitura. Eles querem ser recebidos em audiência pelo prefeito José Ronaldo.