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Saúde

Novas variantes da Covid-19 que circulam em Feira possuem maior risco de contágio, dizem autoridades sanitárias

05 de Março de 2021 | 16h 04
Novas variantes da Covid-19 que circulam em Feira possuem maior risco de contágio, dizem autoridades sanitárias
Foto: ACM/SECOM PMFS

Mais contagiosas e mais agressivas, quatro mutações do Sars-CoV-2, vírus causador da pandemia de Covid-19, já circulam em Feira de Santana. A informação foi confirmada, na manhã desta sexta-feira (5), durante coletiva de imprensa, pela infectologista Melissa Falcão, coordenadora do Comitê de Combate ao novo coronavírus.

Além das variantes do Reino Unido e de Manaus, que já se encontram em fase transmissão comunitária no estado, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) identificou uma cepa oriunda da Nigéria, denominada B1525, recentemente, e outra mutação brasileira, conhecida como B1133, presente, no município, desde dezembro de 2020. Conforme Melissa Falcão, estas últimas são responsáveis pelo agravamento da doença.

Diante do quadro dramático que o estado e a cidade vivem, com risco de colapso no sistema de saúde por falta de leitos hospitalares, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), a médica reforçou que o momento exige da comunidade cuidados redobrados, como o uso de máscaras, distanciamento social e higienização frequente das mãos. “A mudança do perfil nos atendimentos, superlotando os leitos de terapia intensiva e a necessidade de ventilação mecânica nos pacientes, reforça que temos uma mutação viral com maior intensidade”, explicou.

TESTES – O prefeito Colbert Martins Filho assegurou que o Governo Municipal, em parceria com a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), realizará testes de Covid-19, com análise genômica, em indivíduos assintomáticos, em áreas de grande circulação de pessoas.

O estudo permite o rastreamento e o monitoramento das novas mutações virais decorrentes da expansão global da pandemia. “A ideia é entender as relações entre os tipos de coronavírus conhecidos, como eles reagem a diferentes ambientes e até mesmo como se dá o processo de mutações”, esclareceu o secretário Municipal de Saúde, Edval Gomes.

Conforme a SMS, atualmente, os 18 leitos de UTI do Hospital de Campanha continuam funcionando com sua capacidade máxima. Os de enfermaria estão 90% ocupados, isto é, 31 dos 35 leitos. “Temos uma média de 6 a 8 casos novos por dia precisando de internamento”, alertou o médico Francisco Mota, diretor da unidade hospitalar.



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