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  • Feira de Santana, domingo, 12 de outubro de 2025

César Oliveira

A melancólica despedida de Barrosso do STF

11 de Outubro de 2025 | 03h 24
A melancólica despedida de Barrosso do STF

O ministro do STF, Barroso, anunciou sua aposentadoria precoce do cargo que ocupava na Corte. Ainda com muitos anos à frente até atingir o limite de idade, ele entrega uma gestão ruim como Presidente , marcada por gastos ilimitados com passagens aéreas, frases medíocres( Perdeu, Mané, não amola; Derrotamos o Bolsonarismo, etc) , e a perda total dos limites jurídicos do Tribunal. Não é um desastre pequeno.

Barroso é a demonstração cabal dos efeitos do poder no moral de uma pessoa. Midíatico, deslumbrado, portador de soberba iluminista,  chegou a  dizer que a missão do STF era " recivilizar o país" ainda que não tenha feito qualquer gesto para conter os penduricalhos ou recivilizar o Judiciário. Com vasto patrimônio nos Estados Unidos e inserção nos meios acadêmicos de lá ele , talvez, seja o que mais sofreu com as sanções do governo Trump. Ao enxergar um horizonte conturbado e de risco do ponto de vista pessoal, Barroso, escolheu renunciar, cercado de eufemismos e justificativas pueris. Exceto por sua famosa briga com Gilmar Mendes na qual expressou sua opinião sobre o colega( " mistura do mal com o atraso") , não deixará nada que possa nos fazer falta. 



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