O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,6 bilhão em créditos para empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos. A medida visa permitir que as mesmas busquem novos mercados. Em média, o tempo entre análise e aprovação de projetos no Plano Brasil Soberano foi de 18 dias, abaixo dos 60 dias habituais na instituição.
O presidente norte-americano,
Donald Trump, assinou, no dia 30 de julho, a ordem executiva que instituiu a
tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos, a partir de 6 de
agosto.
A medida veio acompanhada de uma lista de isenções de quase
700 itens, com alívio a setores como o de suco de laranja e o de fabricação de
aeronaves. Atualmente, cerca de 3,8 mil itens brasileiros estão sujeitos à
sobretaxa de 50%.
Para amenizar o impacto da sanção, o BNDES aprovou 47
operações na linha Giro Diversificação, para busca de novos mercados, com
destaque para exportação de café, no valor de R$ 108,9 milhões; açúcar, R$ 220
milhões; equipamentos elétricos, R$ 191,1 milhões; outros alimentos, R$ 249,7
milhões, e utensílios, R$ 79,5 milhões.
As operações têm como destino
exportações para a Suíça, Reino Unido, Canadá, França, Argentina, Bolívia,
Equador, Chile, Paraguai, República Dominicana e Uruguai. “A agilidade na aprovação de projetos
para que as empresas busquem novos mercados é resultado do empenho dos
empregados do BNDES em atender ao chamado do presidente Lula, de não deixar
nenhuma empresa para trás”, declarou a instituição.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, “outras 66
operações, na mesma linha, estão em análise no banco, somando mais R$ 2 bilhões
em projetos”.
*Com informações da
Agência Brasil.