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Segurança

Chefes do Comando Vermelho são transferidos para presídios federais

12 de Novembro de 2025 | 16h 19
Chefes do Comando Vermelho são transferidos para presídios federais
Foto: Rogério Santana/Divulgação

Sete chefes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) foram transferidos, nesta quarta-feira (12), para presídios federais de segurança máxima. A ação, coordenada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ), teve início após decisão da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Um forte esquema de segurança foi montado para o transporte dos presos. A operação foi conduzida, em conjunto, pelo Serviço de Operações Especiais (SOE), pelo Grupo de Intervenção Tática (GIT) e pela Divisão de Busca e Recaptura (Recap), órgãos integrantes da Seap.

Os presos foram transferidos da Penitenciária Laércio da Costa Peregrino, unidade de segurança máxima conhecida como Bangu 1, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, até o Aeroporto Internacional do Tom Jobim/Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte.

No terminal, eles embarcaram em aeronaves da PF, com destino a presídios federais. Os nomes das unidades não foram divulgados. “Todos os transferidos possuem condenações relacionadas ao tráfico de drogas e foram incluídos no sistema federal, em cumprimento à Lei nº 11.671/2008, que regulamenta a transferência de presos de alta periculosidade”, informou o Governo do Rio de Janeiro.

Segundo a nota emitida pelo Governo do Estado, a operação foi coordenada entre o Executivo fluminense; a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP); e as forças de segurança estaduais.

A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Nebel, destacou que a transferência é uma das medidas da Operação Contenção, deflagrada no dia 28 de outubro, no Complexo do Alemão e no Complexo da Penha. Na ocasião, a ação das polícias Militar (PM) e Civil (PC) do Rio de Janeiro resultou em 121 mortes e 113 prisões.

A gestora salientou, ainda, que "a ação é conduzida de forma técnica e integrada pela Seap, garantindo o equilíbrio do sistema prisional e a segurança da população fluminense".

O Governo do Rio de Janeiro ressaltou que “essa integração das forças de segurança é fundamental para preservar a estabilidade do sistema e reforçar a presença do Estado".

Para o governador Cláudio Castro, a transferência dos presos reflete o compromisso do Poder Executivo com o fortalecimento das políticas de Segurança Pública e com a adoção de medidas concretas para impedir a ação de organizações criminosas a partir do sistema prisional. “É uma ação estratégica para preservar a ordem pública e assegurar a tranquilidade da população fluminense”, frisou.

Conforme o Governo do Estado, os sete presos transferidos são:

 

- Arnaldo da Silva Dias, mais conhecido como Naldinho. Ele foi condenado a 81 anos, 4 meses e 20 dias de prisão;

- Carlos Vinicius Lírio da Silva, vulgo Cabeça de Sabão. Ele foi sentenciado a 60 anos, 4 meses e 4 dias de reclusão;

- Eliezer Miranda Joaquim, o Criam, condenado a 100 anos, 10 meses e 15 dias de prisão;

- Fabrício de Melo de Jesus, mais conhecido como Bicinho. Ele foi condenado a 65 anos, 8 meses e 26 dias, em regime fechado;

- Marco Antônio Pereira Firmino da Silva, o My Thor, sentenciado a 35 anos, 5 meses e 26 dias de prisão;

- Alexander de Jesus Carlos, vulgo Choque. Ele foi condenado a 34 anos e 6 meses de prisão;

- e Roberto de Souza Brito, o Irmão Metralha, sentenciado a 50 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão.

 

 

 

 

 

 


*Com informações da Agência Brasil.



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