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  • Feira de Santana, domingo, 23 de novembro de 2025

Justiça

Moraes ordena prisão preventiva de Jair Bolsonaro

22 de Novembro de 2025 | 13h 31

Risco de fuga iminente e violação de tornozeleira embasaram mandado

Moraes ordena prisão preventiva de Jair Bolsonaro
Foto: Carlos Moura/Agência Senado

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã deste sábado (22), a ordem de prisão preventiva expedida, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Condenado a 27 anos e três meses de prisão, em regime inicial fechado, por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes contra a democracia, Bolsonaro foi detido em Brasília, capital federal.

Para embasar a prisão, o magistrado apontou risco de fuga iminente, que, supostamente, aconteceria durante a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro. O parlamentar determinou que a movimentação ocorresse diante do condomínio do pai.

Além disso, Moraes informou que a tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente desde o último mês de julho (ele cumpria prisão domiciliar, no âmbito de outro inquérito) foi violada, no início da madrugada de hoje. “O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta SUPREMA CORTE a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO, às 0h08min do dia 22/11/2025. A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, argumentou o ministro.

De acordo com Andrei Rodrigues, diretor-geral PF, Bolsonaro foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, localizada no Setor Policial Sul, em Brasília.

SEM ALGEMAS – No mandado de prisão, Alexandre de Moraes determinou, ainda, que a Polícia Federal cumprisse a ordem judicial sem a utilização de algemas e sem exposição midiática. “A autoridade policial responsável deverá cumprir o mandado no dia 22/11/2025, no período da manhã, observando que a medida deverá ser cumprida com todo o respeito à dignidade do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, sem a utilização de algemas e sem qualquer exposição midiática; ficando a seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, escreveu o magistrado.



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