O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar a prisão e ser internado, nesta quarta-feira (24), para realizar a cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral indicada por médicos particulares. A necessidade de realização do procedimento foi ratificada por peritos da Polícia Federal (PF).
Bolsonaro deve passar
pela intervenção cirúrgica nesta quinta-feira (25). O procedimento será
realizado no Hospital DF Star, em Brasília, capital federal. Espera-se que,
além da resolução da hérnia, a cirurgia também resolva o quadro de soluço
persistente que acomete o ex-presidente.
De acordo com os advogados de Bolsonaro, a internação deve
durar de cinco a sete dias. O ex-presidente está preso em uma sala da
Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre 27 anos e três
meses de prisão, após ser condenado do âmbito da ação penal da trama golpista.
Vigilância – Durante o
período de hospitalização, Bolsonaro será vigiado por agentes da Polícia Federal. O
ministro Alexandre de Moraes
determinou que a corporação também realizasse o transporte e a segurança do
réu, mas de forma “discreta”.
Além disso, a vigilância do ex-presidente será de 24 horas
por dia, com manutenção de dois agentes na porta do quarto, além de outras
equipes dentro e fora do hospital. O magistrado proibiu a entrada de celulares,
computadores e dispositivos eletrônicos no quarto do paciente.
A ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, foi a única
acompanhante autorizada a permanecer no hospital. As demais visitas só poderão
ocorrer com autorização do Suprema Corte.
*Com informações da Agência
Brasil.