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Segurança

Operação policial termina com seis suspeitos de participação em adulteração de bebidas presos, em São Paulo

14 de Outubro de 2025 | 18h 58
Operação policial termina com seis suspeitos de participação em adulteração de bebidas presos, em São Paulo
Foto: Governo de SP/Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo (PCSP) prendeu, na manhã desta terça-feira (14), seis pessoas suspeitas de envolvimento em uma rede criminosa que adulterava e falsificava bebidas alcoólicas em várias cidades do estado. Uma delas foi detida por porte ilegal de armas, além da acusação de falsificação.

As ordens 20 judiciais de busca e apreensão foram cumpridas no âmbito da Operação Poison Source (fonte do veneno), na capital paulista e nas cidades de Santo André, Poá, São José dos Campos, Santos, Guarujá, Presidente Prudente e Araraquara.

Segundo a delegada Leslie Caran Petrus, coordenadora da ação policial, o inquérito teve início a partir de um flagrante ocorrido há cerca de dez dias. Na ocasião, um dos maiores fornecedores de insumos e bebidas falsificados do Brasil foi preso. “Ele vendia garrafas com rótulos, tampinhas intactas e lacres, praticamente impossível de identificar a falsificação. Depois, descobrimos quem adquiriu esses produtos e estamos indo atrás deles hoje”, explicou.

A delegada destacou, ainda, que os presos atuavam de forma associada, sabendo da falsificação. “Todos têm plena consciência de que falsificam a bebida e vendem por um valor bem abaixo do custo. Em alguns casos, eles adquirem as garrafas, os selos, os lacres falsificados da bebida e envasam com bebida de menor qualidade”, detalhou.

Conforme a autoridade policial, foram encontrados diversos pagamentos, conversas e envios dos insumos. Além disso, há indícios de que havia distribuição para outros seis estados.

Bebidas adulteradas – O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Arthur Dian, disse que, dos 20 locais vasculhados, 13 tinham bebidas supostamente adulteradas.

Segundo ele, em alguns desses locais, já foram feitos testes preliminares. Nos outros, as análises ainda serão realizadas. “Essa é mais uma operação que ocorreu diante das tantas que já fizemos. Foram mais de 12 estabelecimentos interditados e mais de 30 pessoas presas após os casos de intoxicação por metanol”, ressaltou.

A operação integra as ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação por metanol e é coordenada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), por meio da 1ª Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos de Veículos da Divecar e com apoio da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe).

 

 



 

 

*Com informações da Agência Brasil.



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