Há mais de uma década, a Bahia vem liderando o ranking dos
estados mais violentos do Brasil. Também é o estado com o maior número de
facções instaladas, o que evidencia o fracasso no combate ao crime por parte
dos governos. Existem muitas formas dolorosas de mostrar as repercussões desse
descontrole — medo, ambientes turísticos ameaçados, vida noturna encolhida —,
mas a tragédia que abalou Salvador com a morte de três técnicos de internet,
vítimas de uma facção criminosa, é um reflexo estarrecedor da situação atual.
Os técnicos foram mortos porque a empresa se recusou a pagar
um “pedágio” para instalar seus cabos de internet em uma área dominada pela
facção, demonstrando o completo fracasso do Estado. Uma das vítimas tinha
apenas um dia no emprego. Eram trabalhadores comuns, prestadores de serviço que
não tinham relação com o crime.
É necessário refletir sobre o impacto social dessa
violência. Precisamos discutir as causas e buscar soluções eficazes. É
fundamental que a sociedade se una para exigir justiça e que o governo federal
exerça um papel mais incisivo e profundo, muito além do que o fraco e
inapetente atual ministro da Justiça, Lewandowski, é capaz de exercer.
A morte desses três técnicos de internet é uma tragédia que
não pode ser ignorada. É um chamado à ação para todos nós, para que possamos
lutar contra a violência e cobrar um plano de segurança nacional capaz de
responder a essa barbárie e buscar um futuro mais pacífico e justo para todos.
Vamos nos unir e exigir mudanças!