O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Governo Jair Bolsonaro, deixou o regime fechado de prisão, na noite desta segunda-feira (22).
O militar recebeu autorização do
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para cumprir prisão domiciliar
humanitária. O ministro fez a concessão em atendimento ao pedido feito pela
defesa do réu.
Os advogados de Heleno alegaram que, além da idade avançada
(ele tem 78 anos), ele tem graves problemas de saúde, a exemplo do Mal de Alzheimer,
doença neurodegenerativa progressiva que afeta o cérebro, causando perda de
memória e deterioração cognitiva.
O general foi condenado a 21 anos de prisão, por ter
participado da tentativa de golpe de Estado que buscava manter Bolsonaro,
ilegalmente, no poder, contrariando o resultado das Eleições 2022.
Ele estava detido em
uma sala do Comando Militar do Planalto (CMP), em BrasÃlia, desde 25 de novembro, quando iniciou o
cumprimento da pena em regime fechado.
O general deverá usar tornozeleira eletrônica e entregar os
passaportes ao Poder Judiciário. Além disso, o militar está proibido de usar
telefones celulares e acessar redes sociais.
*Com informações da
Agência Brasil.