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Saúde

Coronavírus no Brasil não altera recomendação de viagens, mas ministro pede bom senso

26 de Fevereiro de 2020 | 17h 32
Coronavírus no Brasil não altera recomendação de viagens, mas ministro pede bom senso
Foto: Reprodução
A confirmação do primeiro caso de doença pelo novo coronavírus no Brasil não alterou recomendações de viagens. A indicação do Ministério da Saúde é manter prevenções básicas de higiene (como lavar as mãos com frequência) e, em caso de sintomas de gripe após viagem, procurar uma unidade de saúde.
 
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que as pessoas devem ter bom senso na hora de avaliar a necessidade de viajar para países com muitos casos do coronavírus e lembrou que não há possibilidade de fechar fronteiras em um mundo globalizado. "Mais uma razão para fazer turismo interno no Brasil", disse.
 
Se a viagem for necessária, a recomendação é tomar as precauções de higiene.
 
"A regra continua sendo a mesma: se você tem sintomas como febre, é melhor não viajar", disse. "Se está vindo de áreas como a Europa e a China e tiver tosse, coriza, febre, procure uma unidade de saúde".
 
No início de fevereiro, o governo Jair Bolsonaro já havia declarado estado de emergência em saúde pública para prevenir a chegada do novo coronavírus chinês. Esse status não foi alterado.
 
Essa portaria permite à Secretaria de Vigilância em Saúde solicitar ao Ministério da Saúde a contratação temporária de profissionais de saúde, a aquisição de bens (como equipamentos) e a contratação de serviços.
 
O Ministério da Saúde trabalha na fase chamada de contenção, com a identificação de casos. Dos 20 casos suspeitos, 11 são em São Paulo. O diagnóstico demora em média dois dias. O país já descartou 59 casos suspeitos.
 
Todos os estados elaboraram planos de contingência e os enviaram ao Ministério da Saúde. 
 
Como ações de suporte, o ministério informou que comprou equipamentos de proteção individual, como máscaras e aparelhos de suporte ventilatório. Também há um contrato para aluguel emergencial, se houver necessidade, de mil leitos de CTI (Centro de Tratamento Intensivo).
 
Não há um medicamento específico para tratar ou prevenir a doença. Segundo Mandetta, o governo tem conversado com o Instituto Butantan, de São Paulo, para tentar adiantar a distribuição das vacinas contra a gripe.
 
A previsão é distribuir as vacinas na segunda quinzena de março. Essas vacinas estão sendo elaboradas com base em novos vírus de gripe que devem circular no inverno brasileiro e, embora não protejam contra o vírus Sars-CoV2,  podem evitar coincidências de infecções.
 
O Ministério da Saúde reforça a importância de medidas de prevenção, como lavar as mãos, com água e sabão ou com álcool em gel e não compartilhar utensílios como toalhas e talheres.


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