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Glauco Wanderley

Em sessão tumultuada, vereadores aprovam aumento da Previdência Municipal

Glauco Wanderley - 21 de Março de 2017 | 22h 45
Em sessão tumultuada, vereadores aprovam aumento da Previdência Municipal
Momento em que o manifestante ergue a cadeira para lançar contra o vidro (reprodução da TV Subaé)

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Sob protesto de professores liderados pela APLB, os vereadores aprovaram por maioria o projeto do Executivo que aumenta os percentuais de contribuição para a Previdência Municipal. A proposta está agendada em segundo turno para esta quarta-feira (22). Após aprovação segue para sanção do prefeito. Os professores já anunciaram o retorno ao Legislativo para acompanhar a votação final.

A sessão foi tumultuada. Sob as vaias das galerias os vereadores tinham dificuldade de falar. A Guarda Municipal se postou barrando a passagem. Na véspera, o projeto já estava pautado para votação, mas a sessão acabou interrompida antes, após a invasão do plenário por alguns professores. 

Nesta terça, sob a presidência do vereador Tom, que é policial militar, PMs ajudaram a montar guarda, o que acabou se tornando mais um fator de instabilidade, com protesto de manifestantes e mesmo de alguns vereadores.

Num determinado momento, um membro do grupo identificado com a APLB lançou uma cadeira em direção ao “aquário” que separa público e vereadores. O móvel não chegou ao vidro e atingiu um guarda municipal, gerando correria enquanto os guardas tentavam deter o atirador de cadeiras, que fugiu pela janela.

Mais tarde a Câmara fez circular cópia das imagens do sistema de vigilância mostrando o momento do ataque e o presidente interino, o guarda Edson Almeida e o procurador Magno Felzemburg foram à polícia prestar queixa.

NOVOS VALORES

Os servidores hoje têm desconto de 11% do salário para a previdência municipal. O valor sobe ainda este ano para 12% (após a sanção haverá 90 dias de carência para o início da cobrança).

Em 2018 a alíquota passa para 12,5% do salário e em 2019 o aumento escalonado se encerra ao atingir 13% do salário.]

A diretora da APLB, Marlede Oliveira, que na sessão fez uso da tribuna livre, diz que vai  pedir ao Ministério Público uma auditoria nas contas da Previdência Municipal. Ela alega que o Instituto de Previdência Municipal é prejudicado pelo fato de muitas pessoas que trabalham para o município serem cooperados ou estagiários, ao invés de concursados, que poderiam estar contribuindo para aumentar o fundo previdenciário.



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